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domingo, 15 de novembro de 2009

Papa G8 Nova Ordem Mundial

Desde que o Papa Bento XVI anunciou a Encíclica Caritas in veritate, no dia 7 de julho de 2009, fiquei intrigada com o que ele quis dizer com a "necessidade de um governo global".


Vejam no vídeo postado no Youtube:


COMENTA-SE POR AÍ:

O comentário de um dos membros da comunidade "Olavo de Carvalho" no orkut, o André Luiz, foi taxativo:

O VATICANO É UM ESTADO DE ESQUERDA

O Papa , representando o Estado do Vaticano, pede a criação de um Governo Mundial. depois alguns católicos dizem que o Vaticano é um Estado de direita.
Bela cambada de merda de esquerdistas e comunistas!

Vejam lá, se os leitores tem orkut:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=44668&tid=5404069426847904691&na=4&nst=1&nid=44668-5404069426847904691-5404106256601895513


Luiz Guilherme trouxe este comentário, neste outro tópico:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=44668&tid=5355682127710975894&kw=Caritas+in+Veritate&na=3&nst=51&nid=44668-5355682127710975894-5356571065680972800

 

Encíclica do Papa fala contra um Governo Mundial

Editorial: A nova encíclica do Papa fala contra, e não a favor de, um Governo Mundial e uma Nova Ordem Mundial(do LifeSiteNews)

Jornais, blogs, programas de rádio e de televisão estão repletos de discussões sobre o suposto convite do Papa Bento XVI para uma “Nova Ordem Mundial” ou um “Governo Mundial”. Estas idéias, no entanto, não estão baseadas nem na realidade nem numa leitura clara da última encíclica do Papa, Caritas in Veritate cuja publicação ontem acendeu a discussão inflamada.

O Papa, na verdade, fala diretamente contra um Governo Mundial e, como deveria ser esperado por aqueles que leram os seus escritos anteriores, convida a uma massiva reforma das Nações Unidas. A confusão parece ter surgido do parágrafo 67 da encíclica, que teve algumas citações escolhidas para apimentar as páginas dos jornais mundo afora, do New York Times àqueles bloggers de teorias da conspiração que vêem o Papa como o Anticristo.

(...)

Entretanto, no parágrafo 41, o Santo Padre diferencia especificamente o seu conceito de uma autoridade política mundial daquele de um Governo Mundial. “Nós devemos”, ele diz, “promover uma autoridade política dispersa”. Ele explica que “a economia integrada do presente não faz com que o papel dos Estados seja redundante; mas, ao invés disso, faz com que os governos precisem de uma maior colaboração mútua. Ambas, sabedoria e prudência, sugerem que não sejamos tão precipitados em declarar o fim do Estado”. (...)

Mais adiante na encíclica (57), ele fala no conceito oposto de um Governo Mundial - subsidiariedade (o princípio da Doutrina Social da Igreja que estabelece que as questões devem ser resolvidas pela menor, mas baixa e menos centralizada autoridade competente) - como sendo essencial. “A fim de não produzir um perigoso poder universal de natureza tirânica, o governo da globalização deve ser marcado pela subsidiariedade”, diz o Papa.


E tem mais este artigo de Olavo de Carvalho, onde ele diz:

"O dilema em que esse documento coloca os católicos é temível: deverão eles, por obediência ao Papa, colaborar com o fortalecimento do mesmo poder global que os estrangula e vai tornando inviável o exercício público da sua fé, ou, ao contrário, devem voltar-se contra o Sumo Pontífice, aprofundar ainda mais a divisão na Igreja e dar munição à campanha mundial anticatólica? Qualquer das duas alternativas é inaceitável. Enquanto os conservadores e cristãos não aprenderem que não é possível fazer face ao inimigo simplesmente “tomando posição” contra ou a favor disto ou daquilo, não haverá esperança para a humanidade senão a de adaptar-se servilmente a controles globais cada vez mais opressivos e anticristãos. A estratégia do inimigo não é linear: ela é dialética. Ela articula forças contrárias, fazendo-as trabalhar pelo sucesso da síntese global. O que é preciso não é combater propostas isoladas – favorecendo na esfera cultural o que se abomina na da política, ou cedendo na economia aquilo que se pretende defender na esfera cultural –, mas compreender a lógica total do “sistema do Anticristo” e oferecer-lhe resistência integral, tão articulada quanto a estratégia de que ele se serve.

A rejeição categórica do diagnóstico econômico e das soluções propostas pelo Papa Bento XVI deve, portanto, vir junto com o apoio mais decidido aos valores gerais que ele proclama. E a melhor maneira de fazer isto é mostrar que esses valores vão no sentido precisamente oposto ao dos remédios que ele propõe."

Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 10 de julho de 2009
http://www.olavodecarvalho.org/semana/090710dc.html

 
A que conclusão chegamos, então?







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